Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, jan./fev. 2007, vol.49, no.1, p.1-4. ISSN 0036-4665.ResumoFUGIKAHA, Érica, FORNAZARI, Patrícia Aparecida, PENHALBEL, Roberta de Souza Rodrigues et al. A transmissão da malária no Brasil é heterogênea em todas as áreas endêmicas e a presença de portadores assintomáticos de Plasmodium sp. (PAPs) na Amazônia brasileira já foi demonstrada. A triagem de pacientes maláricos em bancos de sangue é baseada na seleção dos doadores com relação aos riscos possíveis associados com residência, evidência clínica e/ou os métodos diagnósticos não acurados que aumentam a probabilidade da infecção transmitida por transfusão. Avaliamos a freqüência de PAPs em quatro bancos de sangue em áreas distintas da região Amazônica brasileira. O DNA foi obtido a partir de 400 amostras de sangue humano usando o método do fenol-clorofórmio, seguido por um protocolo de nested-PCR com oligonucleotídeos espécie-específicos. A taxa de positividade variou de 1 a 3% de doadores do sangue das quatro áreas, com uma média de 2,3%. Todos os indivíduos positivos tinham infecções mistas entre o Plasmodium vivax e o Plasmodium falciparum. Nenhuma diferença significativa nos resultados foi detectada entre estas áreas; a maioria dos casos originou dos Hemocentros de Porto Velho, do Estado de Rondônia e de Macapá, Estado do Amapá. Embora ainda não esteja claro se os indivíduos PAPs possam agir como reservatórios do parasito, a triagem eficiente de PAPs e de pacientes com malária em bancos de sangue no Brasil das áreas endêmicas necessita ser implementada. Palavras-chave : Plasmodium asymptomatic carriers; Blood Bank; Brazilian Amazon region. |