BIODIVERSIDADE ACREANA
Photobucket
BIODIVERSIDADE E SOCIODIVERSIDADE ACREANA SOB A ÓTICA CIENTÍFICA
30 de março de 2008
Sentimentos de profissionais de enfermagem após a ocorrência de erros de medicação

Acta Paulista de Enfermagem, V 20 No. 4 São Paulo out./dez. 2007

Jânia Oliveira SantosI; Ana Elisa Bauer de Camargo SilvaII; Denize Bouttelet MunariIII; Adriana Inocenti MiassoIV

IEnfermeira. Hospital de Urgências de Goiânia (GO), Brasil
IIMestre, Professora Assistente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás – UFG - Goiânia (GO), Brasil. Pós-graduanda do Programa Interunidades de Doutoramento da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USP – Ribeirão Preto (SP), Brasil
IIIDoutora, Professora Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás - UFG - Goiânia (GO), Brasil
IVDoutora, Professora do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USP – Ribeirão Preto (SP), Brasil

Autor Correspondente


RESUMO

OBJETIVO: Conhecer os sentimentos dos profissionais de enfermagem que cometeram erro de medicação.
MÉTODOS: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com 15 profissionais de enfermagem de um hospital universitário de Goiânia. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas, gravadas e analisadas segundo os pressupostos de Bardin.
RESULTADOS: Os resultados mostraram que os sentimentos mais comuns são pânico, desespero, medo, culpa, vergonha, entre outros. Adotam, como estratégias de enfretamento buscar alguém para compartilhar o problema, realizar comunicação formal do erro e buscar informação e conhecimento.
CONCLUSÃO:
Os hospitais não devem negligenciar a falha do ser humano, mas fazer disso um motivo para a implementação de estratégias sistêmicas como a revisão dos processos de medicação, condições ideais de trabalho, apoio psicológico e investimento em educação continuada.

Descritores: Erros de medicação/psicologia; Enfermeiras/psicologia; Sentimentos; Conduta.


RESUMEN

OBJETIVO: Conocer los sentimientos de los profesionales de enfermería que cometieron error en la medicación.
MÉTODOS: Se trata de un estudio descriptivo, cualitativo, realizado con 15 profesionales de enfermería de un hospital universitario de Goiânia. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semi-estructuradas, grabadas y analizadas según las premisas de Bardin.
RESULTADOS: Los resultados mostraron que los sentimientos más comunes son pánico, desesperación, miedo, culpa, vergüenza, entre otros. Adoptan, como estrategias de enfretamiento buscar a alguien para compartir el problema, realizar comunicación formal del error y buscar información y conocimiento.
CONCLUSIÓN: Los hospitales no deben descuidar la falla del ser humano, sino hacer de ello un motivo para la implementación de estrategias sistémicas como la revisión de los procesos de medicación, condiciones ideales de trabajo, apoyo psicológico e inversión en educación continuada.

Descriptores: Errores de medicación/psicología; Enfermeras/psicología; Sentimientos; Conducta.



INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, os periódicos científicos e a mídia têm denunciado erros atribuídos aos profissionais de saúde. O relatório do Instituto de Medicina dos Estados Unidos da América "To err is human: building a safer health system", afirma que aproximadamente 7.000 americanos morrem, anualmente, por erros de medicação(1).

Este fato traz à tona um grave problema vivenciado nos hospitais, pois os erros colocam em risco a integridade física do cliente/usuário e a qualidade dos serviços oferecidos pelas instituições(2-3). Para os clientes, os erros podem gerar prolongamento da internação, aumento nos custos da hospitalização, necessidade de tratamentos adicionais, exames e procedimentos extras, assim como dor, sofrimento, seqüelas, podendo até levá-los à morte. Para as instituições, os reflexos destes comprometem a qualidade do atendimento, a imagem institucional, geram desconfiança e elevam os custos aumentando gastos(1).

Os profissionais de saúde envolvidos em erros também sofrem conseqüências que podem ser de ordem administrativa, punições verbais, escritas, demissões, processos civis, legais e éticos. Estes podem impedí-los do exercício legal da profissão e causar danos emocionais, pois diante do erro é comum o surgimento de sentimentos indesejáveis (3-5). Esses profissionais sentem-se culpados, manifestam reações emocionais que podem levá-los a demissão voluntária por terem sua imagem profissional denegrida(6).

A equipe de enfermagem constitui a ponta final do sistema de medicação, fato que aumenta sua responsabilidade, diante da exposição ao erro. Seu ato marca a transição de um erro previsível para um real, o que pode causar, ao profissional, grande sofrimento psíquico(6). Um agravante nesse processo é que, mediante a ocorrência de erros de medicação, freqüentemente não é dada ênfase na educação, mas à punição, levando a subnotificação, prejuízo do conhecimento dos fatores de risco e facilitando a repetição do erro(7).

Diante dessa problemática, é fundamental a compreensão dos sentimentos vivenciados pelos profissionais frente a situação de erro, para que seja possível agir preventivamente e, principalmente, oferecer a ajuda adequada ao profissional, de forma a tornar o ocorrido o menos danoso para ambas as partes (profissional e cliente). O estudo de Padilha et al.(3), realizado com essa intenção, indica uma lista dos possíveis sentimentos, porém, por abordar a temática na perspectiva quantitativa, não permite a compreensão de como os profissionais enfrentam essa situação.

Considerando a importância de conhecer o que ocorre nesses casos este estudo se propôs a investigar os sentimentos vividos pelos profissionais que vivenciaram erros de medicação e a forma como enfrentaram esse episódio. Acredita-se que a análise desse processo numa perspectiva qualitativa, pode oferecer indicadores de onde é possível agir para diminuir a situação de sofrimento que se instala para o profissional, e também para o cliente, uma vez que, em geral, ele tem consciência do ocorrido.

OBJETIVOS

Identificar os sentimentos dos profissionais de enfermagem quando estes cometem um erro de medicação e sua forma de enfrentar essa situação.

MÉTODOS

Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, cujo propósito foi buscar o conhecimento, por meio da descrição da experiência humana, tal como ela é vivida e definida por seus sujeitos(8). Investigação realizada com profissionais que atuam na Clinica Médica, Terapia Intensiva (clínica e cirúrgica) e Pronto Socorro de um Hospital de Goiânia - GO. A instituição é centro formador de recursos humanos em saúde e integra a rede de hospitais sentinela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A pesquisa foi apresentada aos profissionais nas unidades, momento em que foi esclarecido que seriam ouvidos aqueles que tinham cometido erro de medicação durante a vida profissional e que se dispusessem a colaborar. A definição do número de profissionais foi se delineando ao longo da coleta, considerando o critério de saturação dos dados(9) e, desta forma, 12 técnicos de enfermagem e 3 enfermeiros constituíram o grupo estudado. Os dados foram coletados após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

A coleta dos dados ocorreu entre os meses de março e junho de 2006 por meio de entrevistas, mediadas por roteiro semi-estruturado, realizadas com agendamento prévio, no local de trabalho dos profissionais, em ambiente privativo. O roteiro era composto de duas partes, a primeira caracterizava os sujeitos da pesquisa e a segunda identificava os sentimentos dos profissionais de enfermagem advindos da situação de erro de medicação. Os nomes dos participantes foram ocultados e substituídos pela letra (E) seguida do número da entrevista.

As entrevistas foram gravadas, transcritas na integra e seu conteúdo submetido à análise temática de conteúdo(8), seguindo as etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos dados e interpretação. A análise dos dados, organizados em unidades de significado, permitiu a identificação das categorias: Sentimentos vivenciados após o erro e ações e estratégias para o enfrentamento dos sentimentos decorrentes do erro.

RESULTADOS

Participaram do estudo 15 profissionais na faixa etária entre 22 a 49 anos, com predominância do sexo feminino. Estes trabalham na enfermagem entre um e vinte anos. Todos tinham, também, vinculação empregatícia com outras instituições. Vale destacar que não foi solicitada ao entrevistado a identificação da instituição onde o erro ocorreu, pois o que estava em questão era a identificação do sentimento diante do erro, independente do local ou época em que este havia ocorrido. Na seqüência, serão apresentados os resultados e, posteriormente, a discussão.

Categoria I - Sentimentos vivenciados após o erro

Essa categoria revela as emoções expressas pelos sujeitos frente ao impacto do erro. Os sentimentos são expressos pela maneira como percebemos nossas reações ao mundo que nos circunda(10-11). Os depoimentos dos profissionais apontam os sentimentos diante da situação da descoberta do erro e suas conseqüências para o cliente e ao ambiente onde ocorreu.

A análise das falas indica que os sentimentos são relacionados diretamente ao sujeito que comete o erro e à pessoa que foi sujeito do erro. Em ambas as direções identificamos: pânico, desespero, preocupação, culpa, vergonha, medo e insegurança. Por ocasião do erro de medicação, a vivência inicial do profissional tende a ser de pânico e desespero diante do ocorrido:

"fiquei apavorada, e tentando descobrir o que tinha ocorrido, estava eu e o paciente passando mal, ai fui ver qual a medicação que tinha feito e realmente fiquei assustada ..."(E11)

Os sentimentos de culpa e preocupação também foram freqüentes e aparecem no momento em que o profissional toma consciência de ter causado dano ao cliente, devido à falta de atenção durante sua ação.

"Um sentimento de culpa e um mal estar por, assim, poder ter sido o principal causador de tal desconforto para a paciente." (E12)

"Eu fui para casa e ligava toda hora pra saber notícias, passei a noite com a consciência pesada, ruim, perturbada. Na hora, fiquei gelada. Pensei até o outro dia, era uma pessoa idosa, não dormi direito à noite, fiquei preocupada." (E15)

"A minha preocupação ficou voltada para ela, entendeu? E se ela morre? Então a cada minuto que você passa e olha, ela está viva." (E9)

A vergonha foi outro sentimento comum por ter cometido um erro, estando associada, principalmente, à necessidade de revelar ao cliente que errou, assim como à possibilidade de outras pessoas do ambiente de trabalho ficarem cientes. As falas relacionadas ao sentimento de vergonha expressam a situação diante de si, do cliente e da instituição.

"Vergonha, fiquei com vergonha... Da equipe, de mim mesmo, de não ter prestado atenção..." (E13)

"Tive muita vergonha, porque eu que tinha preparado e não tive coragem de contar pra paciente que eu é que tinha preparado, você entende? Eu era quem estava na supervisão, o erro tinha sido meu, entendeu?" (E14)

"...aquela cisma das outras pessoas ficarem sabendo o que tinha acontecido." (E2)

Os sentimentos de insegurança e medo de que algo grave aconteça com o cliente também foram revelados pelos profissionais. Os dados mostram que esses sentimentos levam o profissional a conviver com a idéia de que o cliente deve ser protegido e ele o colocou em risco. Isso gera medo de que o cliente possa vir a falecer, como mostram os depoimentos.

"O meu pensamento era o medo de perder aquele paciente. ...o bem maior da gente é o paciente, então, quando o paciente está em risco a gente fica em choque, né." (E5)

"Eu fiquei com medo dele morrer. Ele já tinha saído do quadro grave e eu seria responsável por aquilo e não queria fosse." (E11)

"A sensação era de medo, fico apavorada até hoje. Peço a Deus todos os dias que venho trabalhar, para estar me ajudando a não errar." (E9)

"Deu insegurança, durou assim bem uns dois meses, mais tipo assim até hoje assim quando eu vou fazer uma medicação." (E10)

Categoria II. Ações e estratégias para o enfrentamento dos sentimentos decorrentes do erro

A segunda categoria revela dois movimentos básicos dos profissionais no enfrentamento diante da ocorrência do erro e busca de estratégias para superar o ocorrido. Na perspectiva do grupo estudado, a primeira forma de enfrentar o sentimento desagradável foi buscar ajuda ou compartilhar o problema com alguém que pudesse ajudá-lo nas decisões a serem tomadas neste momento de estresse e insegurança.

"Eu queria que alguém me socorresse." (E11)

"Naquela hora! Eu fiquei assim, sem saber o que eu fazia..."(E8)

"A gente se sente incapaz de fazer as coisas naquela hora, incapaz." (E2)

A busca de ajuda levou alguns profissionais a comunicarem formalmente o erro, o que gerou um sentimento de tranqüilidade. Os depoimentos dos profissionais expressam a sensação de tranqüilidade que obtiveram após comunicar a alguém o ocorrido e de se sentir respaldado. O sentimento de alívio, finalmente, é comum ao perceber que não causou dano grave.

"A conduta que tomei me deixou mais tranqüilo, porque fiz a coisa correta. Chamei a minha chefe e comuniquei o que tinha acontecido para ela..." (E3)

"Mas depois eu conversei com o residente, falei com a minha supervisora, aí eles me tranqüilizaram." (E8)

"Ah, eu acho que a minha angústia maior foi antes de achar a doutora pra contar, depois fiquei tranqüila porque a ela me tranqüilizou." (E7)

O segundo movimento de enfrentamento da situação foi voltado para a tomada de consciência sobre o fato vivido, o que se constituiu em um momento de aprendizado pessoal, que gerou estratégias para a convivência temporária com os sentimentos de tensão e impotência. O erro nesse sentido foi marcado como um fato para não ser esquecido.

"Eu nunca esqueci. Na verdade sempre que eu estou na injeção eu lembro deste erro, sabe. Pra você ter idéia do tanto que marca a gente, né?" (E10)

"Me marcou, e desde então eu tenho muito cuidado com esta questão de dosagem de medicamento, via certa e hora certa." (E15)

"Serviu de aprendizado, tanto é que eu não errei mais." (E03)

"Aprendi que a vida é um bem maior e que eu não tenho que ter pressa." (E5)

"Eu aprendi a lição que com isso a gente não brinca, que não se brinca com medicamento, que não se brinca com vida." (E5)

Outro aspecto do aprendizado relaciona-se com a dimensão positiva que pode envolver esse episódio. Na perspectiva dos entrevistados, os sentimentos desagradáveis geram um estado de alerta que é acionado sempre que a pessoa está envolvida na mesma atividade.

"Para mim foi positiva, porque a partir deste momento eu fiquei mais atenta." (E10)

"Agora eu pergunto o nome, fiquei mais atenta ao nome do paciente. Não chamo o paciente eu pergunto o nome." (E06)

"Eu fiz o rótulo eu mesma vou lá e olho vejo se é mesmo daquele paciente, vejo se aquela medicação que cedo eu tirei o rótulo e não foi suspensa à tarde." (E9)

"Olhar bastante a prescrição, olhar em quanto tempo vai correr, o horário, passei a observar mais." (E11)

A busca de informação e mais conhecimento sobre o seu trabalho também foi uma estratégia adotada por alguns profissionais.

"Ler, na dúvida reler, está com dúvida ainda... pergunte" (E13)

"Eu passei a estudar mais sobre farmacologia." (E4)

DISCUSSÃO

Os erros afetam de maneira negativa os profissionais de enfermagem, que são formados dentro de princípios éticos e morais para fazer o bem e nunca causar dano ao cliente. Esses episódios podem causar abalos emocionais e traumas psicológicos que podem ser opressivos e prejudiciais(4,12).

Os profissionais de saúde não são preparados para lidar com erros e com os sentimentos desagradáveis advindos destes como a vergonha, a incapacidade, a culpa, a dúvida sobre seu conhecimento(4,10-13), conforme observarmos nos depoimentos relacionados na primeira categoria.

Padilha et al.(3) em estudo quantitativo sobre o tema apontam ansiedade, impotência e raiva como sentimentos mais citados por profissionais. Estes levam a perda da confiança em suas habilidades e na sua prática, podendo ser um movimento comum ao profissional que, muitas vezes, fica transtornado, culpado e apavorado por ter cometido um erro de medicação(12,14).

A vergonha aparece como sentimento que degrada a imagem do profissional, mesmo quando considerasse que todo ser humano é passível de erro. Dificilmente estes são aceitos e compreendidos, expondo o sujeito a situações vexatórias e a julgamentos e comentários maldosos sobre sua responsabilidade e competência profissional(11). De igual forma é compreensível também o medo diante do erro, já que este pode por em risco a vida do cliente, sua competência técnica e, até mesmo, sua carreira profissional(15-16).

Considerando a gravidade dos erros de medicação e o contexto de risco iminente para os envolvidos: cliente, profissional e instituição é esperado que o profissional sinta-se aliviado após perceber que não prejudicou o cliente. Em nossa vida diária, assim como no trabalho, a emoção está presente e não há como separar trabalho de nosso estado emocional e sentimentos(10-11). No ambiente de trabalho hospitalar isto se torna mais visível, principalmente quando o contato direto com a dor, sofrimento, angústia, morte do cliente pode ser fruto de uma ação por nós cometida e, por mais que nos esforcemos, estes fatos abalam nossas emoções(11).

Além de conseqüências psicológicas, as emoções podem, também, desencadear alterações físicas. Elas alteram as respostas imunológicas e têm grandes influências sobre o sistema nervoso autônomo. As emoções perturbadoras, em especial, podem ser nocivas para o organismo e devem ser consideradas umas ameaças à saúde(10). Sentimentos como ira, raiva, hostilidade, tensão, ansiedade e depressão estão associados com doenças coronarianas, gastrintestinais, infecciosas, imunológicas entre outras(10). Nesse sentido, o apoio emocional ao profissional que passa por essa experiência parece necessário e útil não só para prevenir o adoecimento, como também, para ajudar a pessoa no enfrentamento dessa situação(11).

A segunda categoria que trata das estratégias adotadas pelos profissionais para superar as dificuldades diante do erro, sinaliza que o enfrentamento direto da situação leva ao amadurecimento pessoal e profissional. As falas apontam que quando o profissional tem oportunidade de ser ouvido sobre o ocorrido, seu sofrimento é aliviado e a situação passa a ser melhor elaborada. O espaço para compartilhar o ocorrido parece salutar para que a pessoa que cometeu o erro possa rever sua forma de lidar com os sentimentos desagradáveis(11).

Esse movimento parece, também, facilitar o registro do erro e não sua omissão, o que pode ser fatal em alguns casos. Assim, a tomada de consciência e assumir o que causou o erro marca a vida do profissional e evita que o erro seja identificado apenas como fatalidade.

Observou-se, em algumas falas que o erro tornou o profissional mais consciente, atento e responsável por seus atos, bem como o despertou para seguir regras de segurança, como a conferência de rótulos, de doses, entre outras. Isso parece tornar o momento da medicação um espaço de interação entre o profissional, a equipe e o cliente, e não apenas um ato mecânico(4,14-16).

Explorar os mecanismos psicológicos que ficam ocultos por ocasião do erro tem sentido, quando buscamos uma forma de superá-lo, tornando-o aprendizado para todos aqueles que estão preocupados em preveni-lo, considerando que ao conhecê-lo torna-se possível controlá-lo(15).

CONCLUSÃO

O presente estudo buscou identificar os sentimentos dos profissionais de enfermagem quando estes cometem erro de medicação e sua forma de enfrentar a situação. Os resultados mostram que pânico, desespero, preocupação, culpa, vergonha, medo e insegurança são sentimentos comumente vivenciados pelos profissionais, o que lhes causa instabilidade pessoal e profissional.

Esses sentimentos interferem também na assistência ao cliente e perdura na lembrança dos profissionais, associada ao medo de errar novamente. No entanto, parece que os profissionais reconhecem o valor dessa experiência para seu aprendizado, e a importância de transformá-la em estratégias pessoais de prevenção, para evitar novos erros.

No cotidiano das organizações, permeando as atividades e influenciando as ações para o alcance dos objetivos determinados, os profissionais são sujeitos a falhas, necessitando, portanto, de condições ideais do ambiente de trabalho, apoio psicológico, investimento em educação continuada, implementação de estratégias sistêmicas para auxiliá-los na prevenção dos erros de medicação.

Os hospitais, assim como qualquer outra organização do mundo capitalista e globalizado, buscam produtividade e qualidade, investindo em tecnologias de ponta para melhoria na assistência, no entanto, não devem ignorar a importância do investimento no seu capital humano.

Ao não negligenciar os sentimentos e emoções decorrentes dos erros, as instituições abrem espaço para estabelecer uma parceria importante com os profissionais, de modo que estes se sintam amparados, seguros e respaldados para o registro de erros e, consequentemente, da busca por soluções rápidas e eficientes. A enfermagem, como responsável legal pela administração de medicamentos, deve estar engajada nesta força tarefa, promovendo ações e tomando condutas que estejam de acordo com as práticas de não punição, mas de apoio, fortalecendo a cultura da educação continuada em serviço e de segurança para os clientes e profissionais, minimizando, assim, sofrimentos a todos os envolvidos.

REFERÊNCIAS

1. Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, editors. To err is human: building a safer health system. Washington, DC: National Academy Press; 2000. [ Links ]

2. Bulhões I. Os anjos também erram: mecanismos e prevenção da falha humana no trabalho hospitalar. Rio de Janeiro: Atheneu; 2001. [ Links ]

3. Padilha KG, Kitahara PH, Gonçalves CCS, Sanches ALC. Ocorrências iatrogênicas com medicação em unidade de terapia intensiva: condutas adotadas e sentimentos expressos pelos enfermeiros. Rev Esc Enferm USP. 2002; 36(1): 50-7. [ Links ]

4. Carlton G, Blegen MA. Medication-related errors: a literature review of incidence and antecedents. Annu Rev Nurs Res. 2006; 24:19-38. [ Links ]

5. Santos AE, Padilha KG. Eventos adversos com medicações em serviços de emergências: condutas profissionais e sentimentos vivenciados por enfermeiros. Rev Bras Enferm. 2005; 58(4):429-33. [ Links ]

6. Chiericato C, Cassiani SHB, Carvalho VT. Instrumento de registro dos erros nas medicações segundo a revisão da literatura. Acta Paul Enferm. 2001; 14(2): 79-90. [ Links ]

7. Carvalho VT, Cassiani SHB. Erros de medicação e conseqüências para profissionais de enfermagem e clientes: um estudo exploratório. Rev Latinoam Enferm. 2002; 10(4): 523-9. [ Links ]

8. Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004. [ Links ]

9. Bardin L. Análise de conteúdo. 3a ed. Lisboa: Edições 70; 2004. [ Links ]

10. Goleman D. Mente e medicina. In: Goleman D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva; 1996. p.179-200. [ Links ]

11. Remen RN. Carinho cooperativo. In: Remen RN. O paciente como ser humano. São Paulo: Summus; 1993. p.179-217. [ Links ]

12. Mayo AM, Duncan D. Nurse perceptions of medication errors: what we need to know for patient safety. J Nurs Care Qual. 2004; 19(3):209-17. [ Links ]

13. Barreto MNCB, Kuramoto JB. A Bioética e o erro humano. In: Harada MJCS, Pedreira MLG, Pereira SR, Peterlini MAS, organizadores. O erro humano e a segurança do paciente. São Paulo: Atheneu; 2006. p. 61-8. [ Links ]

14. Kazaoka T, Ohtsuka K, Ueno K, Mori M. Why nurses make medication errors: a simulation study. Nurse Educ Today. 2007; 27(4):312-7. [ Links ]

15. Lacasa P. Errores, conocimiento y emoción en el personal sanitario. In: Lacasa C, Humet C, Cot R. Errores de medicación. Prevención, diagnóstico y tratamiento. Barcelona: EASO; 2001. p. 23-38. [ Links ]

16. Bohomol E, Ramos LH. Perceptions about medication errors: analysis of answers by the nursing team. Rev Latinoam Enferm. 2006; 14(6): 887-92. [ Links ]

Autor Correspondente:

Ana Elisa Bauer de Camargo Silva
R. 9, n.� 366 - Apto 301 - Setor Oeste
Goiânia - GO
CEP. 74110-100
E-mail: anaelisa@terra.com.br

Artigo recebido em 11/06/2007 e aprovado em 01/09/2007

posted by Evandro Ferreira @ 15:49   0 comments
Problemas na comunicação: uma possível causa de erros de medicação.

Acta paul. enferm., jul./set. 2007, vol.20, no.3, p.272-276.

Resumo

SILVA, Ana Elisa Bauer de Camargo, CASSIANI, Silvia Helena de Bertoli, MIASSO, Adriana Inocenti et al.

OBJETIVO: Este estudo descritivo identificou e analisou pontos frágeis da comunicação durante a realização da prescrição, dispensação e administração de medicamentos na unidade de clínica médica e farmácia de um hospital universitário. MÉTODOS: Os dados foram coletados através de observações diretas durante 21 dias; revisões de 294 prescrições de medicamentos e 40 entrevistas com profissionais. RESULTADOS: A análise identificou prescrições incompletas, com abreviaturas, e realizadas sob interrupções e distrações. Na dispensação, as requisições apresentaram falhas no preenchimento dos formulários; na administração de medicamentos os problemas referiam-se ao uso de etiquetas transcritas para o preparo da medicação e falta de comunicação entre profissionais de enfermagem e paciente. CONCLUSÃO: Os meios de comunicação utilizados devem ser revistos, a fim de que se crie um sistema de medicação seguro para o paciente.

Palavras-chave : Erros de medicação; Sistemas de medicação no hospital; Comunicação; Enfermagem; Hospitalização; Controle de risco.

posted by Evandro Ferreira @ 15:22   0 comments
26 de março de 2008
Acute and subacute toxicity of the Carapa guianensis Aublet (Meliaceae) seed oil
Journal of Ethnopharmacology
Volume 116, Issue 3, 28 March 2008, Pages 495-500

J.H. Costa-Silvaa, C.R. Limaa, E.J.R. Silvaa, A.V. Araújob, M.C.C.A. Fragab, A. Ribeiro e Ribeiroc, A.C. Arrudac, S.S.L. Lafayettea, b and A.G. Wanderleya, b, Corresponding Author Contact Information, E-mail The Corresponding Author

aDepartment of Pharmaceutical Sciences, Federal University of Pernambuco, Recife, Pernambuco 50740-521, Brazil
bDepartment of Physiology and Pharmacology, Federal University of Pernambuco, Recife, Pernambuco 50760-901, Brazil
cDepartment of Chemistry, Federal University of Pará, Belém, Pará 66075-110, Brazil
Received 19 June 2007; revised 26 December 2007; accepted 27 December 2007. Available online 6 January 2008.

Abstract

Carapa guianensis (Meliaceae), known as Andiroba in Brazil,next term has been used by previous termAmazonnext term Rainforest indigenous communities for treatment of coughs, convulsions, skin diseases, arthritis, rheumatism, ear infections, to heal wounds and bruises and as an insect repellent. Carapa guianensis seed oil (SO) was evaluated for its acute and subacute toxicity (30 days) by the oral route in Wistar rats. In the acute toxicity test, SO (0.625–5.0 g/kg, n = 5/sex) did not produce any hazardous symptoms or deaths. The subacute treatment with SO (0.375, 0.75 and 1.5 g/kg, n = 10/group) failed to change body weight gain, food and water consumption. Hematological analysis showed no significant differences in any of the parameters examined. However, in the biochemical parameters, there was an increase in the alanine aminotransferase (ALT) serum level (29%) in the group SO 1.5 g/kg. In addition, absolute and relative liver weights were increased at the doses of 0.75 g/kg (23.4 and 19.1%) and 1.5 g/kg (18.7 and 33.1%). In conclusion, acute and subacute administration of Carapa guianensis seed oil did not produce toxic effects in male Wistar rats. However, the increase in the ALT serum level and in both absolute and relative liver weights may indicate a possible hepatic toxicity.

posted by Evandro Ferreira @ 13:33   0 comments
25 de março de 2008
Predicting geographical distribution models of high-value timber trees in the Amazon Basin using remotely sensed data

Ecological Modelling
Volume 211, Issues 3-4, 10 March 2008, Pages 309-323

Cássia Da Conceição Prates-Clarka, b, Corresponding Author Contact Information, E-mail The Corresponding Author, Sassan S. Saatchib, c and Donat Agostid

aSchool of Geographical Sciences, University of Bristol, University Road, Bristol, BS8 1SS, UK
bCenter for Tropical Research, University of California, Los Angeles, CA 90095, USA
cJet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, 4800 Oak Grove Drive, Pasadena, CA 91109, USA
dNaturmuseum der Burgergemeinde Bern, 3005 Bern, Switzerland
Received 13 May 2006; revised 17 September 2007; accepted 21 September 2007. Available online 26 November 2007.

Abstract

Species previous termdistribution modelsnext term were developed for three previous termhighnext term economic previous termvalue timber treesnext term (Calophyllum brasiliensis, Carapa guianensis and Virola surinamensis) that are heavily harvested in the previous termAmazon Basin.next term A combination of habitat measurements extracted from remote sensing previous termdatanext term (MODIS, QSCAT and SRTM) and bioclimatic surfaces was examined to ascertain the most influential factors determining the occurrence of these previous termtreenext term species. The prediction of species’ occurrence rates was tested separately for each species previous termdistribution modelnext term and the results were examined for their ability to accurately map the spatial previous termdistribution of these treenext term species. By evaluating the omission and commission rates we concluded that species previous termdistribution modelsnext term based on remote sensing previous termdatanext term contributed significantly in quantifying environmental properties used to summarize the ecological niche of each previous termtreenext term species. Specific vegetation characteristics (such as percentage of previous termtreenext term cover, vegetation moisture and roughness, annual NDVI and mean LAI during the dry LAI) showed the dependence of these species’ occurrence in more densely vegetated forests. Areas with previous termhighnext term leaf area (even during the dry months) and areas with previous termhighnext term vegetation moisture were predicted as potential species habitat for C. brasiliensis. The density vegetation during the dry season and vegetation phenology were strongly correlated with climate differences, such as variations in air temperature and precipitation seasonality for V. surinamensis. Lower elevation areas with more exuberant vegetation and a previous termhighnext term greenness index were among the most important factors accounting for the previous termgeographical distributionnext term of C. guianensis. Species previous termdistribution modelsnext term are increasingly important in many fields of research and conservation. The potential of previous termremotely sensed datanext term to monitor environmental changes in tropical areas, along with the understanding of ecosystem function, are both critical for conservation of biodiversity and the long-term process of sustaining ecosystems.

Keywords: previous termAmazon Basinnext term; Climate variables; Ecological niche; Remote sensing previous termdatanext term; Species previous termdistribution model; Timber treesnext term



ImageDisplay Full Size version of this image (57K)

Fig. 1. Data points of species’ occurrence for Calophyllum brasiliensis, Carapa guianensis and Virola surinamensis.

ImageDisplay Full Size version of this image (100K)

Fig. 2. The predictive potential geographical maps for Calophyllum brasiliensis based on: (a) ‘Climate-model’, (b) ‘RS-model’ and (c) ‘RS and Climate’.

ImageDisplay Full Size version of this image (81K)

Fig. 3. The predictive potential geographical maps for Carapa guianensis based on: (a) ‘Climate-model’, (b) ‘RS-model’ and (c) ‘RS and Climate’.

ImageDisplay Full Size version of this image (86K)

Fig. 4. The predictive potential geographical maps for Virola surinamensis based on: (a) ‘Climate-model’, (b) ‘RS-model’ and (c) ‘RS and Climate’.


Table 1.

List of remote sensed data and products used in this study

Data record
Instrument
Vegetation/landscape parameter
RS metrics at 5 km resolution
Monthly NDVI (2000–2001)MODISVegetation type and seasonalityNDVI-1: maximum NDVI



NDVI-2: annual mean NDVI



NDVI-3: mean NDVI wet months



NDVI-4: mean NDVI dry months

Monthly (2000–2001) leaf area index (LAI)MODISVegetation type, seasonality, productivityLAI-1: maximum LAI



LAI-2: annual mean LAI



LAI-3: mean LAI wet months



LAI-4: mean LAI dry months

Percent tree cover (2000–2001)MODISForest cover and heterogeneityVCF: continuous field product

Scatterometer backscatter monthly composites at 1 km (1999–2004)QuickSCATVegetation moisture, leaf/wood densityQSCAT-H: mean backscatter HH



QSCAT-V: mean backscatter VV



QSCAT-SH: std. backscatter HH



QSCAT-SV: std. backscatter VV

Digital elevation (100 m resolution) 2000SRTMSurface elevationSRTM-HGT: mean elevation



SRTM-STD: ruggedness factor
Table 2.

The potential predictor variables used to generate the RS and Climate distribution models

RS
Climate
Calophyllum brasiliensis
LAI of driest quarter and its seasonality (LAI-4 and LAI-2)Annual precipitation
Vegetation moisture and roughness (QSCAT-H)Precipitation of the wettest month

Percent of tree coverPrecipitation of the wettest quarter

Precipitation of coldest quarter

Temperature seasonality

Carapa guianensis
Elevation (SRTM)Temperature annual range
Vegetation moisture and roughness (QSCAT-H)Mean diurnal range
Maximum NDVIMinimum temperature of coldest month
LAI of driest quarter (LAI-4)Temperature seasonality

Virola surinamensis
Elevation (SRTM)Mean diurnal range
LAI of driest quarter (LAI-4)Temperature seasonality

Canopy moisture and roughness (QSCAT-H, -V and -SV)Annual precipitation

Precipitation of the wettest month
Table 3.

Comparisons of ‘RS’, ‘Climate’ and ‘RS and Climate’ models performances for Calophyllum brasiliensis, Carapa guianensis and Virola surinamensis


Balance thresholda
Fraction of predicted area
AUC
Calophyllum brasiliensis
RS1.5010.8880.728
Climate2.0070.8580.751
RS and Climate1.5370.5750.877

Carapa brasiliensis
RS0.5000.6780.880
Climate4.5040.4400.898
RS and Climate1.5020.6250.825

Virola surinamensis
RS2.0010.6240.855
Climate1.2500.6250.852
RS and Climate1.2500.5750.877
a Balance threshold was based on training omission rate and fraction of predicted area.Table 4.

Species’ occurrence probabilities (%) on areas where the species have been observed


RS
Climate
RS and Climate
Calophyllum brasiliensis
Average56.0555.7855.40
>3074.6876.8383.54
>4069.6267.0768.35
>5060.7657.3255.70
>7535.4426.8332.91

Carapa guianensis
Average55.5655.4452.72
>3075.6882.4377.03
>4067.5770.2764.86
>5060.8155.4156.76
>7525.6821.6221.62

Virola surinamensis
Average54.0354.7853.06
>3074.3871.9076.03
>4068.6066.1266.94
>5060.3356.2058.68
>7527.2725.6224.80


References

Anderson et al., 2003 R.P. Anderson, D. Lew and A.T. Peterson, Evaluating predictive models of species’ distributions: criteria for selecting optimal models, Ecol. Model. 162 (2003), pp. 211–232. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (832 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (158)

Anderson and Martínez-Meyer, 2004 R.P. Anderson and E. Martínez-Meyer, Modelling species’ geographic distributions for conservation assessments: an implementation with the spiny pocket mice (Heteromys) of Ecuador, Biol. Conserv. 116 (2004), pp. 167–179. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (531 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (23)

Asner et al., 2005 G.P. Asner, D.E. Knapp, E.N. Broadbent, P.J.C. Oliveira, M. Keller and J.N. Silva, Selective logging in the Brazilian Amazon, Science 310 (2005), pp. 480–482. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (50)

Bena, 1960 P. Bena, Famille des Lécythidacées in essences forestières de Guyane, Bureau Agricole et Forestier Guyanais, Paris (1960).

Boone et al., 2000 R.B. Boone, K.A. Galvin, N.M. Smith and S.J. Lynn, Generalizing El Nino effects upon Maasai lovestock using hierarchical clusters of vegetation patterns, PHOTOGRAMM ENG REM S 66 (6) (2000), pp. 737–744. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (20)

Brown and Lugo, 1990 S. Brown and A.E. Lugo, Tropical secondary forests, J. Trop. Ecol. 6 (1990), pp. 1–32. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (328)

Callado et al., 2001 C.H. Callado, S.J. da Silva Neto, F.R. Scarano and C.G. Costa, Periodicity of growth rings in some flood-prone trees of the Atlantic rainforest in Rio de Janeiro, Brazil, Trees 15 (2001), pp. 492–497. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (10)

Cantor et al., 1999 S.B. Cantor, C.C. Sun, G. Tortolero-Luna, R. Richards-Kortum and M. Follen, A comparison of C/B ratios from studies using receiver operating characteristic curve analysis, J. Clin. Epidemiol. 52 (1999), pp. 885–892. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (199 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (17)

Carpenter et al., 2004 L.F. Carpenter, J.D. Nicholos and E. Sandi, Early growth of native and exotic trees planted on degraded tropical pasture, For. Ecol. Manage. 196 (2004), pp. 367–378.

Carvalho et al., 2002 G. Carvalho, D. Nepstad, D. McGrath, M.del C.V. Diaz, M. Santilli and A.C. Barros, Frontier expansion in the Amazon: balancing development and sustainability, Environment 44 (2002), pp. 34–45. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (14)

Chase et al., 1996 T.N. Chase, R.A. Pielke, T.G.F. Kittel, R. Nemani and S.W. Running, The sensitivity of a general circulation model to large-scale vegetation changes, J. Geophys. Res. 101 (1996), pp. 7393–7408. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (91)

Connell and Slatyer, 1977 J.H. Connell and R.O. Slatyer, Mechanisms of succession in natural communities and their role in community stability and organization, Am. Nat. 111 (1977), pp. 1119–1144. Full Text via CrossRef

Connell, 1978 J.H. Connell, Diversity in tropical rain forests and coral reefs—high diversity of trees and corals is maintained only in a non-equilibrium state, Science 199 (1978), pp. 1302–1310. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (1798)

Daly et al., 2002 C. Daly, W.P. Gibson, G.H. Taylor, G.L. Johnson and P. Pasteris, A knowledge-based approach to the statistical mapping of climate, Climate Res. 22 (2002), pp. 99–113. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (83)

de Granville, 1988 J.J. de Granville, Phytogeographical characteristics of the Guianan forests, Taxon 37 (1988), pp. 578–594. Full Text via CrossRef

de Oliveira and Mori, 1999 A.A. de Oliveira and S.A. Mori, A central Amazonian terra firme forest. I. High tree species richness on poor soils, Biodiv. Conserv. 8 (1999), pp. 1219–1244. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (60)

DeFries et al., 2002 R.S. DeFries, R.A. Houghton, M.C. Hansen, C.B. Field, D. Skole and J. Townshend, Carbon emissions from tropical deforestation and regrowth based on satellite observations for the 1980s and 90s, Proc. Nat. Acad. Sci. 99 (2002), pp. 14256–14261. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (84)

Della Pietra et al., 1997 S. Della Pietra, V. Della Pietra and J. Lafferty, Inducing features of random fields, Trans. Pattern Anal. Mach. Intell. 19 (4) (1997).

Dudik et al., 2004 M. Dudik, S.J. Phillips and R.E. Schapire, Performance guarantees for regularized maximum entropy density estimation, Proceedings of the Seventeenth Annual Conference on Computational Learning Theory (2004), pp. 472–486.

Efron, 1979 B. Efron, Bootstrap methods: another look at the jackknife, Ann. Stat. 7 (1979), pp. 1–26. MathSciNet

Eggleton et al., 1998 P. Eggleton, R. Homathevi, D. Jeeva, D.T. Jones, R.G. Davies and M. Maryati, The species richness and composition of termites (Isoptera) in primary and regenerating lowland dipterocarp forest in Sabah, east Malaysia, Ecotropica 3 (1998), pp. 119–128.

Engler et al., 2004 R. Engler, A. Guisan and L. Rechsteiner, An improved approach for predicting the distribution of rare and endangered species from occurrence and pseudo-absence data, Journal of Applied Ecology 41 (2004), pp. 263–274. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (86)

Fisch and dos Santos, 2001 E. Fisch and F.A.M. dos Santos, Demography, phenology and sex of Calophyllum brasiliensis (Clusiaceae) trees in the Atlantic forest, J. Trop. Ecol. 7 (6) (2001), pp. 903–909.

Fisher et al., 1991 B.L. Fisher, H.F. Howe and J.S. Wright, Survival and growth of Virola surinamensis yearlings: Water augmentation in gap and understory, Oecologia 86 (2) (1991), pp. 292–297. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (42)

Forget, 1996 P.M. Forget, Removal of seeds of Carapa procera (Meliaceae) by rodents and their fate in rainforest in French Guiana, J. Trop. Ecol. 12 (1996), pp. 751–761. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (52)

Fraser and Currie, 1996 R.H. Fraser and D.J. Currie, The species richness-energy hypothesis in a system where historical factors are thought to prevail: coral reefs, Am. Nat. 148 (1996), pp. 138–159. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (74)

Gentry, 1982a A.H. Gentry, Neotropical floristic diversity: phytogeographical connections between Central and South America, Pleistocene climatic fluctuations, or an ancient of the Andean orogeny?, Ann. Mo. Bot. Garden 69 (1982), pp. 557–593. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (143)

Gentry, 1982b A.H. Gentry, Patterns of neotropical plant diversity, Evol. Biol. 15 (1982), pp. 1–84.

Graham et al., 2004 C.H. Graham, S. Ferrier, F. Huettman, C. Moritz and A.T. Peterson, New developments in museum-based informatics and application in biodiversity analysis, Trends Ecol. Evol. 19 (2004), pp. 497–503. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (139 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (83)

Guariguata and Dupuy, 1997 M.R. Guariguata and J.M. Dupuy, Forest regeneration in abandoned logging roads in lowland Costa Rica, Biotropica 29 (1997), pp. 15–28. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (36)

Guariguata et al., 2000 M.R. Guariguata, J.J. Rosales-Adame and B. Finegan, Seed removal and fate in two selectively logged lowland forests with contrasting protection levels, Conserv. Biol. 14 (2000), pp. 1046–1054. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (17)

Guariguata et al., 2002 M.R. Guariguata, H.A. Claire and G. Jones, Tree seed fate in a logged and fragmented forest landscape, Northeastern Costa Rica, Biotropica 34 (2002), pp. 405–415. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (18)

Guisan et al., 2007 A. Guisan, C.H. Graham, J. Elith, F. Huettmann and and the N NCEAS Species Distribution Modelling Group, Sensitivity of predictive species distribution models to change in grain size, Diversity and Distributions 13 (2007), pp. 332–340. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (5)

Haffer, 1969 J. Haffer, Speciation in Amazonian forest birds, Science 165 (1969), pp. 131–137.

Haffer, 1993 J. Haffer, Time's cycle and time's arrow in the history of Amazonia, Biogeographica 69 (1993), pp. 15–45.

Haffer and Prance, 2001 J. Haffer and G.T. Prance, Climatic forcing of evolution in Amazonia during the Cenozoic: on the refuge theory of biotic differentiation, Amazoniana 16 (2001), pp. 579–607. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (44)

Hall et al., 1994 P. Hall, L.C. Orrell and K.S. Bawa, Genetic diversity and mating system in a tropical tree, Carapa guianensis (Meliaceae), Am. J. Bot. 81 (9) (1994), pp. 1104–1111. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (54)

Hansen et al., 2000 M.C. Hansen, R.S. DeFries, J.R.G. Townshend and R. Sohlberg, Global land cover classification at 1 km spatial resolution using a classification tree approach, Int. J. Remote Sens. 21 (2000), pp. 1331–1364. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (342)

Hansen et al., 2002 M. Hansen, R. DeFries, J.R.G. Townshend, R. Sohlberg, C. Dimiceli and M. Carrol, Towards an operational MODIS continuous field of percent tree cover algorithm: examples using AVHRR and MODIS, Remote Sens. Environ. 3 (2002), pp. 303–319. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (2338 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (75)

Hays et al., 1976 J.D. Hays, J. Imbrie and N.J. Shackleton, Variations in the Earth's orbit: pacemaker of the ice ages, Science 194 (1976), pp. 1121–2113.

Hijmans et al., 2005 R.J. Hijmans, S.E. Cameron, J.L. Parra, P.G. Jones and A. Jarvis, Very high resolution interpolated climate surfaces for global land areas, Int. J. Climatol. 25 (2005), pp. 1965–1978. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (84)

Howe et al., 1985 H.F. Howe, E.W. Schupp and L.C. Westley, Early consequences of seed dispersal for a Neotropical tree (Virola surinamensis), Ecology 66 (1985), pp. 781–791. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (135)

Howe, 1990 H.F. Howe, Survival and growth of juvenile Virola surinamensis in Panama: effects of herbivory and canopy closure, J. Trop. Ecol. 6 (1990), pp. 259–280. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (73)

Hubbell et al., 1999 S.P. Hubbell, R.B. Foster, S.T. O’Brien, K.E. Harms, R. Condit, B. Wechsler, S.J. Wright and S.L. De Lao, Light-gap disturbances, recruitment limitation and tree diversity in a neotropical forest, Science 283 (1999), pp. 554–557. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (349)

Janos, 1980 D.P. Janos, Vesicular-arbuscular mycorrhizae affect lowland tropical rainforest plant growth, Ecology 61 (1) (1980), pp. 151–162. Full Text via CrossRef

Jarvis et al., 2004 Jarvis, A., Rubiano, J., Nelson, A., Farrow, A., Mulligan, M., 2004. Practical use of SRTM data in the tropics: comparisons with digital elevation models generated from cartographic data. Working document 198. International Center for Tropical Agriculture, California, Columbia.

Karl et al., 2000 J. Karl, P.J. Heglund, E.O. Garton, J.M. Scott, N.M. Wright and R.L. Hutto, Sensitivity of species habitat-relationship model performance to factors of scale, Ecol. Appl. 10 (2000), pp. 1690–1705. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (26)

Karl et al., 2002 J. Karl, W.L.K.S. Vancara, P.J.H. Eglung, N.M.W. Right and J.M.S. Coot, Species commonness and the accuracy of habitat-relationship models. In: J.M. Scott, P.J. Heglund and M.I. Morrison, Editors, Predicting Species Occurrences: Issues of Accuracy and Scale, Island Press, Washington, DC (2002), pp. 573–580.

King, 2003 R.T. King, Succession and micro-elevation effects on seedling establishment of Calophyllum brasiliensis Camb. (Clusiaceae) in an Amazonian River meander forest, Biotropica 35 (2003), pp. 462–471. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (6)

Lin, 1998 Lin, C.C., 1998. Emerging scatterometer applications. European Space Agency Spec. Publ. ESA SP-424, 25–31.

Liu et al., 2005 C. Liu, P.M. Berry, T.P. Dawson and R.G. Pearson, Selecting threshold of occurrence in the prediction of species distributions, Ecography 28 (2005), pp. 385–393. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (38)

Long and Drinkwater, 2000 D.G. Long and M.R. Drinkwater, Azimuth variation in microwave scatterometer and radiometer data over Antarctica, IEEE Trans. Geosci. Remote Sens. 38 (4) (2000), pp. 1857–1870. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (23)

Long et al., 2001 D.G. Long, M.R. Drinkwater, B. Holt, S. Saatchi and C. Bertoia, Global ice and land climate studies using scatterometer image data, EOS, Trans. Am. Geophys. Union 82 (43) (2001), p. 503.

Lopes et al., 2004 N.P. Lopes, M. Yoshida and M.J. Kato, Byosynthesis of Tetrahydrofuran lignans in Virola surinamensis, Brazil. J. Pharm. Sci. 40 (1) (2004), pp. 54–59.

Malhi et al., 2004 Y. Malhi, T. Baker, O.L. Phillips, S. Almeida, S. Alvarez, L. Arroyo, J. Chave, C.I. Czimczik, A. Di Fiore, N. Higushi, T.J. Killeen, S.G. Laurance, W.F. Laurance, S.L. Lewis, L.M.M. Montoya, A. Monteagudo, S.A. Neill, P.N. Vargas, S. Patino, N.C.A. Pitman, C.A. Quesada, R. Salomao, J.N.M. Silva, A.T. Lezama, R.V. Martinez, J. Terborgh, B. Vicenti and J. Lloyd, The above-ground coarse wood productivity of 104 Neotropical forest plots, Global Change Biol. 10 (2004), pp. 1–29.

Marques and Joly, 2000 M.C.M. Marques and C.A. Joly, Seed germination and growth of Calophyllum brasiliensis (Clusiaceae), a typical species of flooded forests, Acta Botanica Brasilica 14 (1) (2000), pp. 113–120.

Myneni et al., 1995 R.B. Myneni, F.B. Hall, P.J. Sellers and A.L. Marshak, The interpretation of spectral vegetation indices, IEEE Trans. Geosci. Remote Sens. 33 (1995), pp. 481–486. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (136)

Myneni et al., 1997 R.B. Myneni, C.D. Keeling, C.J. Tucker, G. Asrarm and R.R. Nemani, Increased plant growth in the northern high latitudes from 1981 to 1991, Nature 386 (1997), pp. 698–702. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (776)

Myneni et al., 1998 R.B. Myneni, C.J. Tucker, C.D. Keeling and G. Asrar, Interannual variation in satellite-sensed vegetation index data from 1981 to 1991, J. Geophys. Res. 103 (D6) (1998), pp. 6145–6160. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (110)

Myneni et al., 2002 R.B. Myneni, S. Hoffman, Y. Knyazikhin, J.L. Privette, J. Glassy, Y. Tian, Y. Wang, X. Song, Y. Zhang, G.R. Smith, A. Lotsch, M. Friedl, J.T. Morisette, P. Votava, R.R. Nemani and S.W. Running, Global products of vegetation leaf area and fraction absorbed PAR from year one of MODIS data, Remote Sens. Environ. 83 (2002), pp. 214–231. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (1168 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (181)

Mori and Prance, 1990b S.A. Mori and G.T. Prance, Taxonomy, ecology and economic botany of the Brazil nut (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl: Lecythidaceae), Adv. Econ. Bot. 8 (1990), pp. 130–150.

NASA, 2006 National Aeronautics and Space Administration (NASA), 2006. In NASA web site, www.jpl.nasa.gov/srtm Nepstad, D.C., Veríssimo Alencar, A., Nobre, C., Lima, E., Lefebvre, P., Schlesinger, P., Potter, C., Moutinho, P., Mendoza, E., Cochrane, M., Brooks, V., 1999. Large-scale impoverishment of Amazonian forests by logging and fire. Nature 398, 505–508.

Nepstad et al., 1999 D.C. Nepstad, Veríssimo, A. Alencar, C. Nobre, E. Lima, P. Lefebvre, P. Schlesinger, C. Potter, P. Moutinho, E. Mendoza, M. Cochrane and V. Brooks, Large-scale impoverishment of Amazonian forests by logging and fire, Nature 398 (1999), pp. 505–508. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (381)

Nepstad et al., 2004 D. Nepstad, C.A. Ramos, E. Lima, D. McGrath, C. Pereira and F. Merry, Managing the Amazon timber industry, Conserv. Biol. 18 (2) (2004), pp. 575–577. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (8)

New et al., 1999 M. New, M. Hulme and P. Jones, Representing twentieth-century space-time climate variability. Part I: Development of a 1961–90 mean monthly terrestrial climatology, J. Climate 12 (1999), pp. 829–856. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (508)

New et al., 2002 M. New, D. Lister, M. Hulme and I. Makin, A high-resolution data set of surface climate over global land areas, Climate Res. 21 (2002), pp. 1–25. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (173)

O’Brien et al., 2000 E.M. O’Brien, R. Field and R.J. Whittaker, Climatic gradients in woody plant (tree and shrub) diversity: water-energy dynamics, residual variation, and topography, Oikos 89 (2000), pp. 588–600.

Parra et al., 2004 J.L. Parra, C.C. Graham and J.F. Freile, Evaluating alternative data sets for ecological niche models of birds in Andes, Ecography 27 (2004), pp. 350–360. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (15)

Pausas et al., 2003 J.G. Pausas, J. Carreras, A. Ferré and X. Font, Coarse-scale plant species richness in relation to environmental heterogeneity, J. Veg. Sci. 14 (2003), pp. 661–668. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (21)

Peterson and Cohoon, 1999 A.T. Peterson and K.P. Cohoon, Sensitivity of distributional prediction algorithms to geographic data completeness, Ecol. Model. 117 (1999), pp. 159–164.

Peterson and Viglais, 2001 A.T. Peterson and D.A. Viglais, Predicting species invasions using ecological niche modelling, BioScience 51 (2001), pp. 363–371. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (125)

Phillips et al., 2004 S.J. Phillips, M. Dudik and R.E. Schapire, A maximum entropy approach to species distribution modelling, Proceedings of the Twenty-first Century International Conference on Machine Learning, ACM Press, New York (2004), pp. 655–662.

Phillips et al., 2006 S.J. Phillips, R.P. Anderson and R.E. Schapire, Maximum entropy modeling of species geographic distributions, Ecol. Model. 190 (2006), pp. 231–259. SummaryPlus | Full Text + Links | PDF (901 K) | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (65)

Prance, 1982 G.T. Prance, Forest refuges: evidence from woody angiosperms. In: G.T. Prance, Editor, Biological Diversification in the Tropics, Columbia University Press, New York (1982), pp. 137–158.

Record and Hess, 1943 S.J. Record and R.W. Hess, Timbers of the New World, Yale University Press, New Haven (1943) (reprinted by Arno Press, New York, 1972).

Rodrigues, 1980 W. Rodrigues, Revisao taxonomica das especies de Virola Aublet, Acta Amazonica 1 (1980), pp. 1–127.

Sanchez and Buol, 1975 P.A. Sanchez and S.W. Buol, Soils of the tropics and the world food crisis, Science 188 (1975), pp. 598–603. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (16)

Sanchez et al., 1982 P.A. Sanchez, D.E. Bandy, J.H. Villachica and J.J. Nicholaides III, Amazon Basin soils: management for continuous crop production, Science 216 (1982), pp. 821–827. View Record in Scopus | Cited By in Scopus (51)

Shabanov et al., 2002 N.V. Shabanov, L. Zhou, Y. Knyazikhin and R.B. Myneni, Analysis of interannual changes in Northern vegetation activity observed in AVHRR data during 1981 to 1994, IEEE Trans. Geosci. Remote Sens. 40 (1) (2002), pp. 115–130. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (47)

Stark and Jordan, 1978 N. Stark and C.F. Jordan, Nutrient retention by the root mat of an Amazonian Rainforest, Ecology 59 (1978), pp. 434–437. Full Text via CrossRef

Soberón and Peterson, 2005 J. Soberón and A.T. Peterson, Interpretation of models of fundamental ecological niches and species’ distributional areas, Biodiv. Inf. 2 (2005), pp. 1–10.

Stockwell and Peters, 1999 D.R.B. Stockwell and D. Peters, The GARP Modeling System: problems and solutions to automated spatial prediction, Int. J. Geogr. Inf. Sci. 13 (2) (1999), pp. 143–158. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (223)

Swets, 1988 J.A. Swets, Measuring the accuracy of diagnostic systems, Science 240 (1988), pp. 1285–1293. MathSciNet | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (1025)

Swets and Pickett, 1992 J.A. Swets and R.M. Pickett, Evaluation of Diagnostic Systems: Methods from Signal Detection Theory, Academic Press, New York (1992).

Tucker, 1979 C.J. Tucker, Red and photographic infrared linear combinations for monitoring vegetation, Remote Sens. Environ. 8 (1979), pp. 127–150. Abstract | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (691)

Tucker et al., 1983 C.J. Tucker, C. Vanpraet, E. Boerwinkel and A. Gaston, Satellite remote sensing of total dry matter production in the Senegalese Sahel, Remote Sens. Environ. 13 (1983), pp. 461–474. Abstract | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (81)

Tukey, 1977 J. Tukey, Exploratory Data Analysis, Addison-Wesley (1977).

Uhl and Vieira, 1989 C. Uhl and I. Vieira, Ecological impacts of selective logging in the Brazilian Amazon: a case study of the Paragominas region of the State of Para, Biotropica 21 (1989), pp. 98–106. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (93)

Veríssimo et al., 1992 A. Veríssimo, P. Barreto, M. Mattos, R. Tarifa and C. Uhl, Logging impacts and prospects for sustainable forest management in an old Amazonian frontier: the case of Paragominas, For. Ecol. Manage. 55 (1992), pp. 169–199. Abstract | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (85)

Vianna, 1982 Vianna, N.G., 1982. Conservacao de sementes de anriroba (Carapa guianensis Aubl.) Circular Tecnico 34, CPATU-EMBRAPA, Belem/PA, Brasil, p. 10.

Vinson et al., 2005 C.C. Vinson, V.C.R. Azevedo, I. Sampaio and A.Y. Ciampi, Development of microsatellite markers for Carapa guianensis (Aublet), a tree species from the Amazon forest, Mol. Ecol. Notes 5 (3) (2005), pp. 33–34. Full Text via CrossRef | View Record in Scopus | Cited By in Scopus (8)

Whitmore, 1988 T.C. Whitmore, The influence of tree population dynamics on forest species composition. In: A.J. Davy, M.J. Hutchings and A.R. Watkinson, Editors, Plant Population Ecology, Blackwell Scientific Publications, Oxford (1988), pp. 271–292.


Corresponding Author Contact InformationCorresponding author at: School of Geographical Sciences, University of Bristol, University Road, Bristol, BS8 1SS, UK.
posted by Evandro Ferreira @ 23:42   0 comments
Perfil do Autor

Nome: Evandro Ferreira
Cidade: Rio Branco, Acre, Brazil
Quem sou eu: Acreano, nascido em Rio Branco, Pesquisador do Inpa-Ac e do Parque Zoobotânico da UFAC. Mestrado em Botânica no Lehman College, New York, USA, e Ph.D. em Botânica Sistemática pela City University of New York (CUNY) & The New York Botanical Garden (NYBG). Me escreva: evandroferreira@hotmail.com
Veja meu perfil completo
Sobre este Blog

O objetivo deste blog é publicar resumos, e, quando possível, links para os textos completos, de artigos científicos publicados e que abordem, direta ou indiretamente, temas relacionados com a biodiversidade e a sociobiodiversidade acreana. A fonte principal dos artigos é o site SCIELO BRASIL, ou outras quando indicadas. Havendo interesse por alguns dos artigos publicados no blog, sugerimos que os leitores entrem contacto direto com os autores.

Artigos anteriores
Arquivos
Links
Powered by

BLOGGER